No estudo da perfeição, comecemos por vigiar a nós mesmos,
corrigindo-nos em tudo aquilo que nos desagrada nos semelhantes.
Muitos pregam contra o desperdício dos administradores da
causa pública e instalam-se, entre as paredes domésticas, como se
devessem atravessar a existência numa carruagem de luxo, sobre
lixo dourado.
Outros criticam autoridades, apontando-as por verdugos do
povo, e tiranizam, no lar, as mãos obscuras e generosas que lhes
amassam o pão.
Vemos os que amaldiçoam a guerra entre os povos, e vivem,
no aprisco familiar, com a truculência da fera solta.
Há os que indicam a pena de morte para os irmãos que enlouqueceram
na delinqüência, e manejam, em casa, o punhal invisível
da ingratidão.
Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância
desprotegida, e enxotam, por vagabundo, o primeiro menino infortunado
que lhes roga um vintém.
Outros guardam a enciclopédia na cabeça e jamais se lembram
de estender o alfabeto ao companheiro atrelado à ignorância.
Vemos os que cantam hosanas à virtude e encastelam-se no
conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de preguiça.
E há os que ensinam sabiamente, quanto à bondade e a simpatia,
a se movimentarem, na senda particular, despedindo farpas
magnéticas, entre os melindres e aversões.
Nestes apontamentos humildes, a ninguém censuramos, de vez
que, com evidentes exceções, até ontem éramos todos nós igualmente
assim.
Hoje, porém, com a doutrina espírita no comando da
fé, sabemos todos que a lei do progresso confere a cada Espírito a
possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, a fim de que a justiça
estabeleça o merecimento de cada um, na pauta das próprias obras.
Conjuguemos, assim, conselho e ação, palavra e conduta, na
mesma onda de serviço renovador, compreendendo, por fim, que o
bem que nos falta nem sempre é o bem que ainda não desfrutamos,
mas sim o bem dos outros que, em nosso próprio benefício, nos
cabe fazer.
Francisco Cândido Xavier – Justiça Divina – Pelo Espírito Emmanuel
corrigindo-nos em tudo aquilo que nos desagrada nos semelhantes.
Muitos pregam contra o desperdício dos administradores da
causa pública e instalam-se, entre as paredes domésticas, como se
devessem atravessar a existência numa carruagem de luxo, sobre
lixo dourado.
Outros criticam autoridades, apontando-as por verdugos do
povo, e tiranizam, no lar, as mãos obscuras e generosas que lhes
amassam o pão.
Vemos os que amaldiçoam a guerra entre os povos, e vivem,
no aprisco familiar, com a truculência da fera solta.
Há os que indicam a pena de morte para os irmãos que enlouqueceram
na delinqüência, e manejam, em casa, o punhal invisível
da ingratidão.
Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância
desprotegida, e enxotam, por vagabundo, o primeiro menino infortunado
que lhes roga um vintém.
Outros guardam a enciclopédia na cabeça e jamais se lembram
de estender o alfabeto ao companheiro atrelado à ignorância.
Vemos os que cantam hosanas à virtude e encastelam-se no
conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de preguiça.
E há os que ensinam sabiamente, quanto à bondade e a simpatia,
a se movimentarem, na senda particular, despedindo farpas
magnéticas, entre os melindres e aversões.
Nestes apontamentos humildes, a ninguém censuramos, de vez
que, com evidentes exceções, até ontem éramos todos nós igualmente
assim.
Hoje, porém, com a doutrina espírita no comando da
fé, sabemos todos que a lei do progresso confere a cada Espírito a
possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, a fim de que a justiça
estabeleça o merecimento de cada um, na pauta das próprias obras.
Conjuguemos, assim, conselho e ação, palavra e conduta, na
mesma onda de serviço renovador, compreendendo, por fim, que o
bem que nos falta nem sempre é o bem que ainda não desfrutamos,
mas sim o bem dos outros que, em nosso próprio benefício, nos
cabe fazer.
Francisco Cândido Xavier – Justiça Divina – Pelo Espírito Emmanuel
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