Nalva Araújo
Asseveras não haver praticado o mal; contudo, reflete no bem
que deixaste a distância.
Não permitas que a omissão se erija em teu caminho, por chaga
irremediável.


Imagina-te à frente do amigo necessitado a quem podes favorecer.
Não te detenhas a examinar processos de auxílio.
É possível que amanhã não mais consigas vê-lo com os olhos
da própria carne.
Supõe-te ao pé do companheiro sofredor, a quem desejas aliviar.
Não demores o socorro preciso.


É provável que o abraço de hoje seja o início de longo adeus.
Não adies o perdão, nem atrases a caridade.
Abençoa, de imediato, os que te firam com o rebenque da injúria,
e ampara, sem condições, os que te comungam a experiência.


Se teus pais, fatigados de luta, são agora problemas em teu
caminho, apóia-os com mais ternura.
Se teus filhos, intoxicados de ilusão, te impõem dores amargas,
bendize-lhes a presença.
Se o trabalho espera por tuas mãos, arranja tempo para fazêlo..


Se a concórdia te pede cooperação, não retardes o atendimento.
Não percas a divina oportunidade de estender a alegria.
Tudo o que enxergas, entre os homens, usando a visão física, é
moldura passageira de almas e forças em movimento.


Faze, em cada minuto, o melhor que puderes.
Seja qual for a dificuldade, não desertes do amor que todos devemos
uns aos outros.
E se recebes, em troca, pedra e ódio, vinagre
e fel, sorri e auxilia sempre, porque é possível estejas ainda hoje,
na Terra, diante dos outros, ou os outros diante de ti pela última
vez.

Francisco Cândido Xavier – Justiça Divina – Pelo Espírito Emmanuel
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