Nalva Araújo


Estive lendo uma proposta anterior de redação do Enem,cujo assunto vem à calhar,espero que leiam e reflitam,pois se errarem, só poderão consertar daqui quatro anos...A escolha é sua,vote consciente!

Investigue seu candidato,sua vida e formação...leia a sua proposta,não vote por
dedução...a arma que tem nas mão é seu voto - Cidadão!
Vote no prefeito de um partido e nos vereadores de outro...pois sendo assim,
não partidários,os conchavos se tornam mais difíceis...
Será que já passou por sua cabeça,que até o tal voto de protesto é manipulado
por partidos e mídia?...Quem ganha com o voto de protesto?
Nunca imaginou que um nome fácil...um artista,um palhaço,te levam ao mesmo beco?...
SEM SAÍDA!!

E você o que pensa?Protesta cidadão!
Continuas sendo um boneco!...Nas mãos de quem"te passa a mão"!


Nalva Araújo


 [Trechos da proprosta de redação do Enem - cujo título - "O indivíduo frente a ética nacional"]

Qual é o efeito em nós do “eles são todos corruptos”?

As denúncias que assolam nosso cotidiano podem dar lugar a uma vontade de transformar o mundo só se nossa indignação não afetar o mundo inteiro. “Eles são TODOS corruptos” é um pensamento que serve apenas para “corfirmar” a “integridade” de quem se indigna.

O lugar-comum sobre a corrupção generalizada não é uma armadilha para os corruptos: eles continuam iguais e livres, enquanto, fechados em casa, festejamos nossa esplendorosa retidão.
O dito lugar-comum é uma armadilha que amarra e imobiliza os mesmos que denunciam a imperfeição do mundo inteiro.

                                                                                                                                                                                                 
CALLIGARIS, C. A armadilha da corrupção. Disponível em: http://www1.folha.uol.com. (adaptado)


Andamos demais acomodados, todo mundo reclamando em voz baixa como se fosse errado indignar-se.
 

Sem ufanismo, porque dele estou cansada, sem dizer que este é um país rico, de gente boa e cordata, com natureza (a que sobrou) belíssima e generosa, sem fantasiar nem botar óculos cor-de-rosa, que o momento não permite, eu me pergunto o que anda acontecendo com a gente.
Tenho medo disso que nos tornamos ou em que estamos nos transformando, achando bonita a ignorância eloqüente, engraçado o cinismo bem-vestido, interessante o banditismo arrojado, normal o abismo em cuja beira nos equilibramos — não malabaristas, mas palhaços.

LUFT, L. Ponto de vista. Veja. Ed. 1988, 27 dez. 2006 (adaptado).













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