Nalva Araújo
O treinamento da mente – o cultivo da felicidade, a genuína transformação interior através da seleção deliberada de estados mentais positivos, seguida da concentração neles,além do questionamento dos estados mentais negativos – é
possível graças à própria estrutura e função do cérebro.

Nascemos com cérebros que já vêm equipados geneticamente com certos padrões de comportamentos instintivos. 
Somos predispostos metal, emocional e fisicamente para reagir ao ambiente com atitude que permitam nossa sobrevivência.

Esses sistemas básicos de instrução estão codificados em inúmeros modelos inatos de ativação de células nervosas,combinação específicas de células do cérebro que atuam em resposta a algum dado acontecimento, experiência ou pensamento. 

No entanto a configuração dos nossos cérebros não é estática, não é irrevogavelmente fixa. Nossos cérebros também são adaptáveis. 

Neurocientistas documentaram o fato de que o cérebro pode projetar novos modelos, novas combinações de células nervosas e de neurotransmissores
(substâncias químicas que transmitem mensagens entre as células nervosas) em resposta a novos estímulos. 

Na realidade, nosso cérebro é maleável e sempre está mudando,reconfigurando seus circuitos de acordo com novos pensamentos e experiências. 

E, em decorrência do aprendizado, a função dos próprios neurônios individuais
muda, o que permite que os sinais elétricos transmitam por eles com maior rapidez. Os cientistas chamam de “plasticidade” e capacidade de mudar inerente ao cérebro.

Essa notável característica do cérebro parece ser o embasamento fisiológico para a possibilidade de transformação da nossa mente. 
Com a mobilização dos nossos pensamentos e a prática de novos modos de pensar, podemos renomear nossas células cerebrais e alterar o modo de
funcionar do nosso cérebro. 

Ela é também a base para a idéia de que a transformação interior começa com o aprendizado (novos estímulos) e envolve a disciplina de substituir gradativamente nosso “condicionamento negativo” (correspondente aos nossos padrões atuais característicos de ativação de células nervosas) por um “condicionamento positivo” (com a formação de novos circuitos mentais). 

Assim,a idéia de treinar a mente para a felicidade passa a ser uma
possibilidade real.

(A Arte da Felicidade – Dalai Lama e Howard C. Cutler)
Imagem- artigonal.com

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2 Responses
  1. Nalva, a sabedoria de Dalai Lama é incontestável!
    O ser humano realmente cria hábitos e se adapta física, mental e espiritualmente.
    Sendo assim, temos o livre arbítrio de escolher se queremos hábitos saudáveis, pensamentos construtivos e positivos, ou não!
    Mas depois, devemos estar ciente de que somos os únicos culpados pelo próprio fracasso e infelicidade, bem como pelo sucesso e felicidade.
    Parabéns pelo post!
    Bjão.


  2. Ô Edgard,obrigada pelo comentário...tem toda razão,a escolha sempre é nossa,podemos optar por ver os benefícios da chuva ou os transtornos que as vezes trás!
    A escolha é sempre nossa,e o mais interessante é podermos fazer isso como um exercício mental,muito embora tenhamos essa intuição, precisamos de alguém espiritualizado como Dalai Lama pra nos relembrar,beijo!


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