O nosso engenho todo se esforça em pôr as coisas numa perspectiva tal, que vistas de um certo modo, fiquem a parecer o que nós queremos que elas sejam, e não o que elas são.
A razão é como um instrumento lisonjeiro, por meio do qual vemos as coisas, grandes, ou pequenas, falsas, ou verdadeiras.
O nosso pensamento não se acomoda às coisas, acomoda-se ao nosso gosto.
O amor, a vaidade, e o interesse são os moldes em que as coisas se formam, e se configuram para se apresentarem a nós; e com efeito nenhuma coisa se nos mostra como é, contra a nossa vontade.
Matias Aires, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'
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[*Chego a conclusão que esse ato de ver...torna-se generoso ou não,independente da forma do objeto visto...Diante do que amamos mudamos todos os conceitos visuais...É de acordo com a perspectiva do artista que faz-se a obra de arte...E o óbvio...O que amamos é belo...Pois é visto com o olhar de dentro...
(Estribillo)
Desde que te vi
Una flecha me clavaste con amor
Un embrujo fue
Y cayendo entre tus redes desperté
Ahora tú eres mi vida
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